A operação da Polícia Federal que descobriu o golpe contra o jogador peruano Paolo Guerrero, ex-Corinthians e Flamengo, investiga se mais jogadores de futebol profissional foram vítimas de quadrilha que desvia do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Guerrero teve R$ 2,3 milhões sacados de forma fraudulenta do seu FGTS. Ele tinha saído do Sport Club Internacional no final de 2021 e quando foi sacar o saldo da rescisão do contrato descobriu que seis dias antes uma pessoa tinha se passado por agente do jogador e, com documentos falsos, retirou todo o dinheiro.
O golpista transferiu a quantia para uma conta falsa do jogador em um banco privado e depois para outras duas contas. Por ordem judicial, a polícia conseguiu bloquear parte do dinheiro. Depois, a Caixa Econômica Federal, que administra contas do FGTS, deve ressarcir o jogador.