RN tem apenas um caso notificado e descartado de intoxicação por metanol

O Rio Grande do Norte tem apenas um caso notificado e descartado de intoxicação por metanol a partir da ingestão de bebida alcóolica, divulgado no dia 4 de outubro.

No início da noite de sexta-feira (10), o Ministério da Saúde divulgou que o estado tinha um caso suspeito de intoxicação, mas a Secretaria de Saúde Pública do RN informou que o caso foi uma notificação equivocada, já informada ao órgão federal.

O estado teve um caso suspeito registrado no início do mês. Um militar da Marinha do Brasil que estava de férias no Rio Grande do Norte procurou atendimento após consumir bebida alcoólica e apresentar problema para enxergar. No entanto, exames descartaram intoxicação por metanol.

Até esta sexta (10), o Ministério da Saúde registrou 246 notificações no Brasil, sendo 29 casos confirmados e 217 em investigação. Outras 249 suspeitas foram descartadas.

Até o momento, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são os estados com casos confirmados por esse tipo de intoxicação. Ao todo, foram registrados 25 casos em SP, três no PR e um no RS.

Sintomas

O metanol é um solvente altamente tóxico, com ingestão frequentemente associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Os principais sinais e sintomas são dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea que podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. A intoxicação também pode causar cegueira.

O que fazer

Diante desses sintomas, o paciente deve procurar o atendimento médico no serviço de emergência mais próximo a sua casa e o profissional de saúde deve ligar para o CIATox da sua região para que o serviço de saúde faça a notificação e a investigação do caso.

Amostras de exames de sangue deverão ser encaminhadas para análise na Polícia Científica.

Diante do aumento de casos de intoxicação, com foco em São Paulo, a situação foi classificada pelo Ministério da Saúde como Evento de Saúde Pública, demandando maior sensibilidade dos serviços de saúde e vigilância.

O ministério também instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos.

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