Um mutirão gratuito, realizado pela Defensoria Pública do Rio Grande do Norte, oferece serviços de reconhecimento de paternidade biológica ou socioafetiva e testes de DNA no próximo dia 16 de agosto em Natal.
📍 A ação do projeto “Meu pai tem nome” acontece Campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), na Zona Norte de Natal, das 9h às 16h.
Além do reconhecimento voluntário e dos exames de DNA, são oferecidos serviços de conciliação e mediação, orientação jurídica e também vacinação para crianças, adultos e idosos no mutirão.
Agendamento
A Defensoria um agendamento para organizar melhor o atendimento e para ter uma previsão da quantidade de participantes e também do indicativo para a realização de exames de DNA.
➡️ O agendamento gratuito é feito pelo site www.defensoria.rn.def.br até o dia 31 de julho.
“Esse cadastro prévio é de fundamental importância para que a Defensoria Pública tenha uma previsão da quantidade de pessoas que receberão atendimento, bem como para melhor organização junto aos órgãos parceiros que também prestarão atendimentos no dia 16 de agosto”, explicou a defensora pública Fabíola Lucena Maia.
5 anos no RN: 13 mil crianças sem nome do pai
De acordo com a Defensoria Pública do RN, mais de 13 mil crianças foram registradas sem nome do pai no Rio Grande do Norte nos últimos cinco anos.
No Brasil, a marca ultrapassa 900 mil crianças, segundo dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (ARPEN).
Diante dessa realidade, o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (CONDEGE) promove desde 2022 a campanha em todo o país, realizando o Dia D simultaneamente em todos os estados da federação.
“A falta do nome do pai no registro de nascimento causa uma série de impactos na vida do ser humano, desde a parte do desenvolvimento emocional até os direitos que são resguardados. Tem uma repercussão bem importante na vida de cada um”, ressaltou a defensora pública Fabíola Lucena Maia.
Reconhecimento aproximou pai do filho
Em 2023, o autônomo José Valter, de 45 anos, foi um dos primeiros a chegar ao mutirão. Ele havia sido procurado por uma ex-companheira que afirmou que ele seria pai de uma criança.
José contou que não fez o registro por falta de conhecimento, mas que buscou participar como podia e pagava a pensão mesmo sem conviver com a criança. Quando soube do mutirão, o pai decidiu corrigir a falha.
Serviço
Mutirão Meu Pai Tem Nome
- Data: 16 de agosto de 2025
- Local: UERN Zona Norte, Natal
- Agendamento: até 31 de julho, pelo site www.defensoria.rn.def.br
- Atendimentos gratuitos: reconhecimento de paternidade, exames de DNA, orientação jurídica, conciliação e vacinação.