Nesta quarta-feira 23, a Corregedoria da Polícia Militar do Pará deu início a uma investigação para apurar mensagens ofensivas e debochadas sobre a morte do Papa Francisco, compartilhadas em um grupo de WhatsApp supostamente formado por policiais militares do estado.
Os prints que circulam nas redes sociais mostram comentários como “menos um comunista na Terra” e “já vai tarde”, além de se referirem ao pontífice como “comunista”. A PM informou que irá instaurar um processo administrativo para identificar o responsável e reforçou que não compactua com desvios de conduta por parte de seus agentes.
A Arquidiocese de Belém, ao tomar conhecimento do caso, repudiou as mensagens, classificando-as como contrárias aos princípios cristãos e à dignidade humana. Em nota, destacou que qualquer manifestação de ódio ou intolerância vai contra os ensinamentos do Evangelho.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também se pronunciou. Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da entidade, dom Ricardo Hoepers, as mensagens do Papa não devem ser vistas como progressistas, mas como expressão genuína dos valores evangélicos: “Sua mensagem é trazer a essência do Evangelho”, afirmou.