O Complexo Hidrossocial Oiticica traz consigo uma série de desafios a serem superados em diferentes áreas, sejam na engenharia, no social e também no ambiental, do qual uma ação resultou no resgate de mais de 1.500 animais, das mais variadas espécies, e que vivem na área a ser inundada em breve após a conclusão das obras da barragem de Oiticica.
O Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna do complexo é uma das ações ambientais desenvolvidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), é executado pelo Consórcio QS Oiticica e reflete o compromisso institucional com a preservação da biodiversidade e a promoção da vida silvestre.
A ação consiste na retirada cuidadosa dos animais da área que será inundada, garantindo que eles sejam realocados para ambientes seguros e adequados. De setembro de 2023 até agora, foram resgatados e salvos mais de 1.500 animais entre cobras, lagartos, tatus e anfíbios.
A equipe é formada por cinco biólogos, que diariamente realizam o recolhimento de animais na área do complexo e também verificam os locais onde o trabalho com máquinas está sendo desenvolvido, totalizando cerca de 8 mil hectares cobertos pela ação. Os animais são distribuídos em 78 locais dentro da área de proteção da bacia.
A BARRAGEM
O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), gestora das obras do Complexo, está na fase final da construção da barragem Oiticica, no município de Jucurutu. Os operários trabalham dia e noite no último metro do trecho que restava para fechamento da estrutura, até atingir a cota máxima. A obra da barragem está com 99,81% executada, e deve ser concluída ainda em dezembro deste ano.
Quando pronta, Oiticica terá grande alcance social, viabilizando o abastecimento de água de boa qualidade para 300 mil pessoas em 22 municípios do Seridó. A barragem comporta até 598 milhões de metros cúbicos, e será a terceira maior do Estado.
