Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de vegetação dentro da Estação Ecológica do Seridó, em Serra Negra do Norte, no interior do Rio Grande do Norte.
O Corpo de Bombeiros informou, na tarde desta terça-feira (25), que o combate as chamas já durava quase um dia. A atualização mais recente foi feita às 16h30, e a coporação informou que permanecia no trecho para combater possíveis novos focos.
Segundos os bombeiros, a ocorrência teve início na tarde de segunda (24) e avançou rapidamente pela vegetação seca, exigindo uma atuação contínua das equipes.
De acordo com a corporação, os homens trabalharam durante toda a noite de segunda e, na manhã desta terça-feira (25), foi solicitado o apoio aéreo para reforçar as ações de combate e resfriamento da área atingida.
“Continuamos aqui na Estação Ecológica do Seridó, no incêndio que desde às 13h do dia de ontem [segunda-feira] vem consumindo parte da vegetação aqui da estação. Hoje [terça] tivemos o apoio do Potiguar 01 que foi fundamental para que pudéssemos ter um controle maior dos focos de incêndio que ainda ameaçavam iniciar um novo incêndio aqui no local”, explicou o tenente-coronel Araújo, do Corpo de Bombeiros.
Três equipes estavam empenhadas na operação, “utilizando técnicas de combate direto e indireto, além de equipamentos específicos para conter a propagação do fogo em terreno acidentado”, segundo o Corpo de Bombeiros.
O helicóptero Potiguar 01, da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) usou um balde gigante com água para conter as chamas. Com capacidade de 540 litros por carga, a aeronave realizou 35 lançamentos que somaram mais de 13 mil litros de água direcionados aos focos de incêndio.
O Corpo de Bombeiros informou que as ações permaneciam em andamento na terça-feira e que, por se tratar de uma área de preservação ambiental, todo o esforço estava “sendo concentrado para minimizar danos à fauna e à flora local”.
“Continuaremos aqui no local realizando o monitoramento e só sairemos daqui quando tivermos a certeza que esse incêndio foi totalmente combatido e sem o risco de novas ignições dos focos”, falou o tenente-coronel Araújo.




















