Bolsonaro é preso preventivamente a pedido da PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso neste sábado (22). A prisão é preventiva e foi solicitada pela Polícia Federal. Segundo as informações iniciais, não se trata do cumprimento de pena, mas de uma medida cautelar.

Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas.

O ex-presidente foi detido por volta das 6h, e o comboio que o transportava chegou à sede da PF às 6h35. Em nota oficial, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O blog apurou que a prisão foi motivada pela garantia da ordem pública. Na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília em apoio ao ex-presidente. A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.

Prisão domiciliar

Ainda na sexta-feira (21), a defesa de Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para substituir o regime inicial fechado, determinado após a condenação por tentativa de golpe, por prisão domiciliar humanitária.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em setembro, por tentativa de golpe de Estado. A condenação ainda não transitou em julgado e ainda está na fase de recursos.

No pedido protocolado pela defesa, os advogados afirmam que o ex-presidente tem “quadro clínico grave”, sofre de “múltiplas comorbidades” e que uma eventual transferência para o sistema prisional representaria “risco concreto à vida”.

A defesa informou que vai recorrer da condenação, mas pediu a adoção urgente da medida para que Bolsonaro permaneça em casa enquanto o caso não é concluído.

O pedido da defesa foi protocolado nesta sexta-feira (21). Os advogados afirmam que Bolsonaro tem “quadro clínico grave”, sofre de “múltiplas comorbidades” e que uma eventual transferência para o sistema prisional representaria “risco concreto à vida”.

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